G'anda Treta Pah!
Dissertações de 3 gajos muitas vezes mal humorados com certas m*rd@s e com as injustiças deste mundo cão...... Ah, e além disso somos todos do Benfica!!!!!!
Lista d'Os tretas
segunda-feira, junho 27, 2005
Vem participar no workshop "Técnicas de Desobediência Civil", organizado pelo Bloco de Esquerda. Aqui poderás aprender a fazer boicotes, como ocupar espaços públicos, como se comportar numa manif ou como resistir a uma agressão policial. Tudo cenas do mais útil que há para os dias de hoje. Tivesse o pessoal do arrastão de Carcavelos ido a esta cena e não teria havido aquela confusão toda!
quinta-feira, junho 16, 2005
Um país feito anedota
Fátima Felgueiras, procurada pela polícia e refugiada no Brasil em locais onde apenas a comunicação social consegue dar com ela, candidata-se à Câmara de Felgueiras como independente e está prestes a assentar os pés no país, devido à hilariante lei portuguesa que concede imunidade política a candidatos em campanha.
quarta-feira, junho 15, 2005
O dia em que a Igreja vira negócio
O Santuário de Fátima registou um lucro de 11, 6 milhões de euros – antes de investimentos – no exercício de 2004, de acordo com o resumo das contas apresentado ontem pelo Serviço de Administração.
(...)
No entanto, o salto real do ano passado é o mais baixo de sempre, devido aos investimentos efectuados, onde se destacam as obras da Igreja da Santíssima Trindade, que absorveram quase dez milhões de euros.
Graças a Deus que a crise não chegou ainda a todos! Já se dava era uma ajudinha extra aos mais pobres não?
(...)
No entanto, o salto real do ano passado é o mais baixo de sempre, devido aos investimentos efectuados, onde se destacam as obras da Igreja da Santíssima Trindade, que absorveram quase dez milhões de euros.
Graças a Deus que a crise não chegou ainda a todos! Já se dava era uma ajudinha extra aos mais pobres não?
quinta-feira, junho 09, 2005
Ministro das Finanças
Não vejo problema que alguém receba 2 ordenados de 2 empregos, ou de um emprego e uma reforma.
É um direito que qualquer pessoa deve ter, seja para completar o parco ordenado do emprego principal, ou como compensação de ter trabalhado durante 30 anos e descontado para a segurança social.
Agora, quando alguém recebe uma reforma milionária depois de ter passado por uma instituição do estado durante 6 anos, e ainda por cima recebe mais um ordenado por estar no governo, isso é, não ter mesmo vergonha na cara, quando esse alguém ainda por cima vem impor medidas de contenção, aumentando os impostos, não impondo a si próprio alguma moralização, isso só prova o caracter dos nossos governantes, façam o que eu digo, não façam o que eu faço.
E ainda existe palhaços que votaram nestes gajos e pior que isso ... acreditaram neles ...
É um direito que qualquer pessoa deve ter, seja para completar o parco ordenado do emprego principal, ou como compensação de ter trabalhado durante 30 anos e descontado para a segurança social.
Agora, quando alguém recebe uma reforma milionária depois de ter passado por uma instituição do estado durante 6 anos, e ainda por cima recebe mais um ordenado por estar no governo, isso é, não ter mesmo vergonha na cara, quando esse alguém ainda por cima vem impor medidas de contenção, aumentando os impostos, não impondo a si próprio alguma moralização, isso só prova o caracter dos nossos governantes, façam o que eu digo, não façam o que eu faço.
E ainda existe palhaços que votaram nestes gajos e pior que isso ... acreditaram neles ...
segunda-feira, junho 06, 2005
Já viram o que o presidente da RAM...
...chamou a «certos jornalistas do continente»?
faz-me lembrar aquela expressão: «é preciso um, para reconhecer outro...»
;-)
faz-me lembrar aquela expressão: «é preciso um, para reconhecer outro...»
;-)
TOP+, vamos mudar esta bosta de país.
Aqui vai o meu TOP-10 das medidas politicas que poderiam de facto revolucionar este país no meu entender:
1. Realização de referendos separados em Portugal Continental e na Madeira, acerca da independência desta última. Bastaria apenas um "Sim" em um dos referendos para que a independência fosse concedida. Uma boa parte do equilibrio das contas do Estado já seria conseguida só com isto........
2. Afectação de "direitos adquiridos": Se há direitos que foram adquiridos imoralmente ou por vias não transparentes há que voltar atrás, por esses direitos em causa, e retirá-los. A acumulação de pensões com rendimentos de trabalho é a injustiça que me vem mais rapidamente à cabeça. E não é dando a hipótese de optar, apenas por um dos lados CONSERVANDO 33% do $$$ vindo da fonte que não se prefere que isto vai ao sítio. Optar neste caso deveria ser: ou UM **OU** OUTRO.
3. Desemprego: Uma medida simples para reduzir significativamente o desemprego (claro que não para acabar com ele...) é proibir toda e qualquer ACUMULAÇÃO. No sector público isso seria fácil de impor por via legislativa, no sector privado seriam necessárias algumas ideias para o conseguir, e naturalmente teriam que existir excepções: os médicos, por exemplo...?!?!?
É que se há gente que qer trabalhar e não tem "colocação", é porque há uns (que eventualmente até nem são melhores, mas teem mais contactos) que têm duas, três ou mais fontes de rendimento AO MESMO TEMPO! Quando se começa a falar de redução para meio tempo, com 50% do ordenado, para repartir um posto de trabalho a tempo inteiro por duas pessoas, devia era pensar-se em impedir os MUITOS CASOS das pessoas que ocupam mais de um posto.
4. Privilégios da banca: O país está em crise, a banca não (apesar de se queixarem...). Porque será? Hoje já ouvi um sinal positivo de um político da cor que está no poder... só espero que essa intenção se materialize, e que os bancos ao menos ajudem a pagar/reduzir a crise.
5. Racionalização, racionalização e mais racionalização: Juntar unidades que prestam serviços, reduzindo o número de "privilegiados" e os custos que isso acarreta. Isto tanto funciona para as escolas, como para repartições de finanças. E mais, os custos de agregação teem que ser repartidos. Agregar não pode significar vir tudo para Lisboa! se um Lisboeta tiver que ir resolver um problema a Faro ou a Coimbra, porque é que não há de lá ir, da mesma forma que um habitante dessas cidades é obrigado a vir a Lisboa.......
6. Não gastar $$$ que não existe, e em custos superfluos: Os famosos submarinos... caramba, todos os anos temos o país a arder, porque é que não se gasta esse $$$ em meios de combate aos incendios? os submarinos nos últimos 40 anos impediram alguma invasão do territorio nacional? também quem é que nos vai atacar? Marrocos? o Burkina Faso, ou a Islândia?
Os submarinos são INUTEIS, por muito que desagrade à Marinha, que em vez de andar a submergir podia era ajudar a combater os incendios... sempre era mais útil. Quanto às expos e aos euro'200x, e a outros eventos do género a realizar em Portugal... se as contas mostram que se deve fazer, então faz-se, senão mais vale estar quieto, que prejuízos já temos que chegue. Ah, e não vale contar com os benefícios para a imagem do país nos "proveitos". É que isso é impossível de quantificar em Euros.........
7. Inovação e novas tecnologias: Chavões, chavões e mais chavões não resolvem nada. Caramba, este país precisa é que nasça cá dentro uma NOKIA, um IKEA, uma BMW, ou uma multinacional que opere com tecnologia que os concorrentes NAO TENHAM. Inventores e artistas do invento há cá aos milhares, só que não são ajudados, ao contrário, são prejudicados com a BURROCRACIA imposta pela mediocridade da administração que temos. Primeiro há que descomplicar problemáticas com patentes, depois e se for possível há que apoiar quem realmente tem as ideias, e por último como último degrau po-los a trabalhar em rede (um gajo em faro pode ter a solução para missing-piece de uma grande invenção de um gajo que mora em braga).
8. Aprender: primeiro, a língua universal (o inglês) tem que começar a ser mais prioritária no nosso ensino. o portugues dá-nos acesso um mercado de mais de 200 milhões de falantes, mas o inglês atinge números superiores, e principalmente onde o poder de compra é mais importante!
Em segundo lugar é necessário enviar gente nova e gente com capacidade para decidir para países realmente evoluídos, como o Japão, Suécia, etc para que aprendam e tragam o conhecimento sobre o «como fazer» para o nosso país.
9. Infraestruturar, infraestruturar, e continuar a infraestruturar: nitidamente o país nos últimos 20 anos deu um salto qualitativo graças a uma política predominantemente do betão. É obvio que as pessoas devem ser a prioridade, mas sem infraestruturas não há evolução. Tem que se pensar sobretudo é nas infraestruturas que afectem o maior número possível de cidadãos. E depois de realizar as infraestruturas há que GERI-LAS, e não entregá-las de bandeja a consórcios que as exploram e EXPLORAM os portugueses em condições claramente monopolísticas!
10. Acabar por decreto com a mentalidade dos "coitadinhos". O Salazar já lá vai, hoje em dia, muitos portugueses nem sabem quem foi, o que fez, ou o que provocou. É preciso olhar para o futuro, perceber que estamos inseridos na Europa, e meter de uma vez por todas na cabeça que não somos piores (nem melhores) que os gregos, os irlandeses ou que os checos. Temos uma história para nos orgulharmos, a caminhar para os 900 anos, MAS o futuro é para a frente -- fazer mais, conseguir mais!
1. Realização de referendos separados em Portugal Continental e na Madeira, acerca da independência desta última. Bastaria apenas um "Sim" em um dos referendos para que a independência fosse concedida. Uma boa parte do equilibrio das contas do Estado já seria conseguida só com isto........
2. Afectação de "direitos adquiridos": Se há direitos que foram adquiridos imoralmente ou por vias não transparentes há que voltar atrás, por esses direitos em causa, e retirá-los. A acumulação de pensões com rendimentos de trabalho é a injustiça que me vem mais rapidamente à cabeça. E não é dando a hipótese de optar, apenas por um dos lados CONSERVANDO 33% do $$$ vindo da fonte que não se prefere que isto vai ao sítio. Optar neste caso deveria ser: ou UM **OU** OUTRO.
3. Desemprego: Uma medida simples para reduzir significativamente o desemprego (claro que não para acabar com ele...) é proibir toda e qualquer ACUMULAÇÃO. No sector público isso seria fácil de impor por via legislativa, no sector privado seriam necessárias algumas ideias para o conseguir, e naturalmente teriam que existir excepções: os médicos, por exemplo...?!?!?
É que se há gente que qer trabalhar e não tem "colocação", é porque há uns (que eventualmente até nem são melhores, mas teem mais contactos) que têm duas, três ou mais fontes de rendimento AO MESMO TEMPO! Quando se começa a falar de redução para meio tempo, com 50% do ordenado, para repartir um posto de trabalho a tempo inteiro por duas pessoas, devia era pensar-se em impedir os MUITOS CASOS das pessoas que ocupam mais de um posto.
4. Privilégios da banca: O país está em crise, a banca não (apesar de se queixarem...). Porque será? Hoje já ouvi um sinal positivo de um político da cor que está no poder... só espero que essa intenção se materialize, e que os bancos ao menos ajudem a pagar/reduzir a crise.
5. Racionalização, racionalização e mais racionalização: Juntar unidades que prestam serviços, reduzindo o número de "privilegiados" e os custos que isso acarreta. Isto tanto funciona para as escolas, como para repartições de finanças. E mais, os custos de agregação teem que ser repartidos. Agregar não pode significar vir tudo para Lisboa! se um Lisboeta tiver que ir resolver um problema a Faro ou a Coimbra, porque é que não há de lá ir, da mesma forma que um habitante dessas cidades é obrigado a vir a Lisboa.......
6. Não gastar $$$ que não existe, e em custos superfluos: Os famosos submarinos... caramba, todos os anos temos o país a arder, porque é que não se gasta esse $$$ em meios de combate aos incendios? os submarinos nos últimos 40 anos impediram alguma invasão do territorio nacional? também quem é que nos vai atacar? Marrocos? o Burkina Faso, ou a Islândia?
Os submarinos são INUTEIS, por muito que desagrade à Marinha, que em vez de andar a submergir podia era ajudar a combater os incendios... sempre era mais útil. Quanto às expos e aos euro'200x, e a outros eventos do género a realizar em Portugal... se as contas mostram que se deve fazer, então faz-se, senão mais vale estar quieto, que prejuízos já temos que chegue. Ah, e não vale contar com os benefícios para a imagem do país nos "proveitos". É que isso é impossível de quantificar em Euros.........
7. Inovação e novas tecnologias: Chavões, chavões e mais chavões não resolvem nada. Caramba, este país precisa é que nasça cá dentro uma NOKIA, um IKEA, uma BMW, ou uma multinacional que opere com tecnologia que os concorrentes NAO TENHAM. Inventores e artistas do invento há cá aos milhares, só que não são ajudados, ao contrário, são prejudicados com a BURROCRACIA imposta pela mediocridade da administração que temos. Primeiro há que descomplicar problemáticas com patentes, depois e se for possível há que apoiar quem realmente tem as ideias, e por último como último degrau po-los a trabalhar em rede (um gajo em faro pode ter a solução para missing-piece de uma grande invenção de um gajo que mora em braga).
8. Aprender: primeiro, a língua universal (o inglês) tem que começar a ser mais prioritária no nosso ensino. o portugues dá-nos acesso um mercado de mais de 200 milhões de falantes, mas o inglês atinge números superiores, e principalmente onde o poder de compra é mais importante!
Em segundo lugar é necessário enviar gente nova e gente com capacidade para decidir para países realmente evoluídos, como o Japão, Suécia, etc para que aprendam e tragam o conhecimento sobre o «como fazer» para o nosso país.
9. Infraestruturar, infraestruturar, e continuar a infraestruturar: nitidamente o país nos últimos 20 anos deu um salto qualitativo graças a uma política predominantemente do betão. É obvio que as pessoas devem ser a prioridade, mas sem infraestruturas não há evolução. Tem que se pensar sobretudo é nas infraestruturas que afectem o maior número possível de cidadãos. E depois de realizar as infraestruturas há que GERI-LAS, e não entregá-las de bandeja a consórcios que as exploram e EXPLORAM os portugueses em condições claramente monopolísticas!
10. Acabar por decreto com a mentalidade dos "coitadinhos". O Salazar já lá vai, hoje em dia, muitos portugueses nem sabem quem foi, o que fez, ou o que provocou. É preciso olhar para o futuro, perceber que estamos inseridos na Europa, e meter de uma vez por todas na cabeça que não somos piores (nem melhores) que os gregos, os irlandeses ou que os checos. Temos uma história para nos orgulharmos, a caminhar para os 900 anos, MAS o futuro é para a frente -- fazer mais, conseguir mais!
quinta-feira, junho 02, 2005
Um texto demagógico
Este texto está tão bom tão bom ... que não basta um link ... aqui vai o texto integral.
Com a devida vénia ao Bicho Carpinteiro onde vi a primeira referência ao artigo, e ao Diário Económico onde está o artigo.
Serve este texto para explicar como podia e pode o governo salvar o défice sem nos “lixar” a vida a todos. O artigo é, sobretudo, uma lista de mercearia (ou de lavandaria, para quem gosta dos livros do WoodyAllen). Os itens não vão por ordem de grandeza, mas são todos exequíveis. Ora aí vai:
1. Proibir qualquer governo de mudar a sua lei orgânica durante 20 anos.
2. Proibir qualquer ministro de mudar o nome do seu ministério e, assim, não encomendar novo logótipo, papel timbrado, envelopes, cartões e afins.
3. Proibir qualquer ministério ou direcção-geral de mudar de instalações e ameaçar criminalmente quem o fizer.
4. Proibir as delegações que vão a Nova Iorque de se instalarem no Pierre ou no Waldorf Astoria, apesar de os representantes da Guiné estarem lá.
5. Restringir o uso dos Falcon ao Presidente da República e ao Primeiro-Ministro.
6. Não encomendar nenhum estudo a nenhuma consultora durante 1 ano. Vão ver que os preços das consultoras baixam e que os ‘power-points’ deixam de ser um chorrilho de banalidades.
7. Extiguir todas as comissões de livros brancos, verdes e afins.
8. Extinguir os governos civis todos, vender os edifícios e a tralha respectiva.
9. Reduzir drasticamente o ‘staff’ variável dos ministérios e, sobretudo, das câmaras municipais para acabar com as máquinas de emprego partidário.
10. Proibir que os ministérios contratem empresas de comunicação para fazer a assessoria de imprensa ou que o façam através das empresas que tutelam.
11. Não nomear amigos e “malta do partido” para as administrações das empresas estatais e para-estatais.
12. Para assustar a nossa Banca, o Governo devia deixar que o BBVA comprasse um grande banco em Portugal.
13. Para mostrar que nem tudo está combinado na secretaria, o Governo devia deixar que o Belmiro ganhasse um concurso público qualquer. Lá porque ele não dá dinheiro aos partidos, começa a ser escandaloso que o maior empresário português nunca ganhe nada quando a decisão está nas mãos do Estado.
14. Vender os submarinos a algum país emergente (ou submergente, como nós).
15. Vender todos os quartéis que existem no centro das cidades, urbanizar 30% e pôr tudo o resto com espaços verdes geridos e pagos pelas construtoras que ficam com os direitos de construção.
16. Obrigar Angola a pagar a dívida.
17. Assumir que só as linhas do TGV Lisboa-Madrid e Lisboa-Porto é que podem ser rentáveis e acabar com as outras todas, que nunca vão ser feitas e para as quais se continuam a encomendar muitos estudos.
18. Condecorar o Paulo Macedo.
19. Depois de ser condecorado, sugiro ao Paulo Macedo que faça uma busca simultânea nos partidos políticos e nas empresas que montam campanhas eleitorais. Vai ver, finalmente, o que são sinais exteriores de riqueza.
20. Fazer o mesmo nas SAD dos clubes que vivem acima das possibilidades e jogam cada vez pior.
21. Implodir o Estádio do Algarve em cerimónia pública e obrigar o José Sócrates e o José Luís Arnaut a carregarem no botão e, já agora, a comprar a dinamite do seu bolso - são os dois ricos e não lhes faz diferença. Ameaçar, nesse mesmo dia, implodir os estádios de Aveiro e de Coimbra se continuarem a dar prejuízos monstruosos.
Com a devida vénia ao Bicho Carpinteiro onde vi a primeira referência ao artigo, e ao Diário Económico onde está o artigo.
Serve este texto para explicar como podia e pode o governo salvar o défice sem nos “lixar” a vida a todos. O artigo é, sobretudo, uma lista de mercearia (ou de lavandaria, para quem gosta dos livros do WoodyAllen). Os itens não vão por ordem de grandeza, mas são todos exequíveis. Ora aí vai:
1. Proibir qualquer governo de mudar a sua lei orgânica durante 20 anos.
2. Proibir qualquer ministro de mudar o nome do seu ministério e, assim, não encomendar novo logótipo, papel timbrado, envelopes, cartões e afins.
3. Proibir qualquer ministério ou direcção-geral de mudar de instalações e ameaçar criminalmente quem o fizer.
4. Proibir as delegações que vão a Nova Iorque de se instalarem no Pierre ou no Waldorf Astoria, apesar de os representantes da Guiné estarem lá.
5. Restringir o uso dos Falcon ao Presidente da República e ao Primeiro-Ministro.
6. Não encomendar nenhum estudo a nenhuma consultora durante 1 ano. Vão ver que os preços das consultoras baixam e que os ‘power-points’ deixam de ser um chorrilho de banalidades.
7. Extiguir todas as comissões de livros brancos, verdes e afins.
8. Extinguir os governos civis todos, vender os edifícios e a tralha respectiva.
9. Reduzir drasticamente o ‘staff’ variável dos ministérios e, sobretudo, das câmaras municipais para acabar com as máquinas de emprego partidário.
10. Proibir que os ministérios contratem empresas de comunicação para fazer a assessoria de imprensa ou que o façam através das empresas que tutelam.
11. Não nomear amigos e “malta do partido” para as administrações das empresas estatais e para-estatais.
12. Para assustar a nossa Banca, o Governo devia deixar que o BBVA comprasse um grande banco em Portugal.
13. Para mostrar que nem tudo está combinado na secretaria, o Governo devia deixar que o Belmiro ganhasse um concurso público qualquer. Lá porque ele não dá dinheiro aos partidos, começa a ser escandaloso que o maior empresário português nunca ganhe nada quando a decisão está nas mãos do Estado.
14. Vender os submarinos a algum país emergente (ou submergente, como nós).
15. Vender todos os quartéis que existem no centro das cidades, urbanizar 30% e pôr tudo o resto com espaços verdes geridos e pagos pelas construtoras que ficam com os direitos de construção.
16. Obrigar Angola a pagar a dívida.
17. Assumir que só as linhas do TGV Lisboa-Madrid e Lisboa-Porto é que podem ser rentáveis e acabar com as outras todas, que nunca vão ser feitas e para as quais se continuam a encomendar muitos estudos.
18. Condecorar o Paulo Macedo.
19. Depois de ser condecorado, sugiro ao Paulo Macedo que faça uma busca simultânea nos partidos políticos e nas empresas que montam campanhas eleitorais. Vai ver, finalmente, o que são sinais exteriores de riqueza.
20. Fazer o mesmo nas SAD dos clubes que vivem acima das possibilidades e jogam cada vez pior.
21. Implodir o Estádio do Algarve em cerimónia pública e obrigar o José Sócrates e o José Luís Arnaut a carregarem no botão e, já agora, a comprar a dinamite do seu bolso - são os dois ricos e não lhes faz diferença. Ameaçar, nesse mesmo dia, implodir os estádios de Aveiro e de Coimbra se continuarem a dar prejuízos monstruosos.