Welcome... to the real world
Hoje saiu na imprensa uma notícia que me deixou com um nó na garganta. Li uma manchete que dizia "Governo vai avaliar traçados do TGV". E fiquei preocupado. Preocupado porque já sei que este estudo vai ser feito com dinheiros públicos, ou seja, com o dinheiro de todos nós. E todos sabemos como as coisas funcionam nestes casos. É constituída uma comissão, para onde são contratadas "pessoas de confiança" do Governo no poleiro, comissão essa que chupa euros ainda mais rapidamente do que um adolescente consegue esgotar o saldo do seu telemóvel a enviar SMS. O estudo, como sempre, consiste em pegar no que já está feito, baralhar e voltar a dar. Na prática, o importante é que o resultado final seja diferente do que já está definido, seja lá o que isso for.
Mas fiquei ainda mais preocupado porque já começo a duvidar da minha própria sanidade mental. É que eu já li esta notícia várias vezes durante os últimos anos. A modos que me fez pensar que estou a ter uma sensação de deja vu. Logo eu, a quem o filme Matrix (o primeiro, o único) me deixou a pensar que de facto até podia ser verdade, que nós não passávamos de combustível, encarcerados numa vida de sonhos por um conjunto de poderosas máquinas que em tempos tomaram conta de um planeta já muribundo.
Das duas hipóteses venha o Diabo e escolha. Ainda assim, quem me dera poder comprar um daqueles fatos pretos, uns óculos escuros estilosos e poder sair daqui a voar rapidamente para um mundo melhor.
Mas fiquei ainda mais preocupado porque já começo a duvidar da minha própria sanidade mental. É que eu já li esta notícia várias vezes durante os últimos anos. A modos que me fez pensar que estou a ter uma sensação de deja vu. Logo eu, a quem o filme Matrix (o primeiro, o único) me deixou a pensar que de facto até podia ser verdade, que nós não passávamos de combustível, encarcerados numa vida de sonhos por um conjunto de poderosas máquinas que em tempos tomaram conta de um planeta já muribundo.
Das duas hipóteses venha o Diabo e escolha. Ainda assim, quem me dera poder comprar um daqueles fatos pretos, uns óculos escuros estilosos e poder sair daqui a voar rapidamente para um mundo melhor.
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